Debbie Reynolds, a estrela de “Cantando
Na Chuva”, era considerada uma mulher forte, invencível. Até o
falecimento de sua filha, Carrie Fisher,
a Princesa Lea de “Star
Wars”. Debbie morreu apenas
um dia depois. Uns dizem que foi por causa do choque, outros afirmam que foi
devido ao sofrimento. Com certeza, foi por esses dois motivos. Ambas eram
vizinhas, moravam uma ao lado da outra. E, segundo a imprensa norte-americana, serão enterradas na mesma cerimônia, que contará
apenas com a presença dos familiares e ainda não tem data para ocorrer.
Carrie sofreu um ataque cardíaco no dia 23 de dezembro durante uma viagem de avião para Londres. Ela estava indo gravar sua
participação na série “Catastrophe” e divulgar sua autobiografia, “Memórias da Princesa – Os diários
de Carrie Fisher”. Mas não resistiu e nos deixou no dia 27, aos 60 anos
de idade.
No dia seguinte,
Debbie “foi embora” aos 84 anos,
após sofrer um AVC (acidente vascular
cerebral). Ela havia deixado de atuar em 2013, ano em que lançou seu livro de memórias, “Unsinkable”, encerrando
uma carreira no mínimo gloriosa como atriz, cantora, dançarina e escritora.
O
relacionamento entre mãe e filha será tema de um documentário intitulado “Bright Lights: Starring Carrie Fisher and
Debbie Reynolds”, que a emissora
de TV americana HBO transmitirá neste ano de 2017 (será que vai passar no Brasil?). Antes disso, ele já havia
sido exibido no Festival de Cinema de
Nova York, em outubro, e no Festival
de Cannes, em maio. Mãe e filha comandavam a produção do filme para a HBO, e o objetivo da obra, segundo Carrie, era fazer com que a nova geração conhecesse o legado de Debbie Reynolds como a multiartista que era.
Debbie nasceu Frances Mary Reynolds em El
Paso, Texas, em 1932. Começou a
carreira cinematográfica em 1948. Além da personagem Kathy de “Cantando Na Chuva”, ela é lembrada
também pelo sucesso da canção “Tammy”,
que toda mocinha sonhadora da geração da minha mãe cantarolou muito. Trabalhou em dúzias de
clássicos, como “A Conquista do Oeste” e, claro, “A Flor do Pântano”
(indicado ao Oscar com a canção “Tammy”). Fez também participação no megahit de bilheteria dos anos 90, “O Guarda Costas” (interpretando
a si mesma) e na série “Will e Grace”. Em 1955 casou-se com
o produtor Eddie Fisher, com quem
teve os filhos Carrie (o bebê da foto) e Todd.
Nascida em
1956, Carrie Frances Fisher nunca
teve vida fora do show business. Sua carreira marcou os anos 80 - além da Princesa
Lea, na mitológica série “Star Wars”, ela estrelou também “Os
Irmãos Cara de Pau” (1980), “Hannah e Suas Irmãs” (1986) e “Harry
& Sally” (1989). Lançou vários livros autobiográficos, entre eles “Postcards
From The Edge”, que serviu de inspiração para o filme “Lembranças
de Hollywood” (1990), estrelado por Meryl Streep e Shirley
MacLaine. Diagnosticada com transtorno
bipolar, Carrie corajosamente compartilhou
em programas de televisão as suas experiências como portadora da doença e como dependente de drogas.
De acordo com Todd Fisher, as últimas palavras de Debbie foram: “Eu quero estar com Carrie”.
É o tipo de
notícia que todo mundo detesta dar. Como não há jeito, fica aqui a humilde
homenagem deste humilde blog às duas divas.
FONTES
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