quinta-feira, 29 de junho de 2017

INACREDITÁVEL! CUCA, DO “SÍTIO DO PICAPAU AMARELO”, VIRA MEME INTERNACIONAL




         Quando a gente pensa que já viu de tudo nessa vida, a Internet publica uma bizarrice destas. Lembra da Cuca, aquela vilã-crocodilo de quem você provavelmente tinha medo na infância? Ela, que era e ainda é um dos personagens mais queridos da série infantil “O Sítio do Picapau Amarelo”, da Rede Globo, virou estrela internacional e tem aparecido em um monte de memes lá fora. Ou, como brincou uma internauta, “Cuca chegou na carreira internacional antes da cantora Anitta”.


                                          



Tudo começou por acaso, quando usuários brasileiros do Twitter começaram a postar memes (principalmente GIFs) da Cuca na rede social. Sabe-se lá por que, os estrangeiros se apaixonaram pela personagem, embora não soubessem a origem dela nem o que ela significava. Alguns brasileiros tentaram explicar, em inglês, para os gringos quem era aquela bruxa, meio humana, meio crocodilo, saída da obra dos escritor Monteiro Lobato (1882-1948). A lenda popular da Cuca foi inspirada em um dragão português chamado Coca. Sua primeira aparição foi no livro “O Saci”, de 1921, onde Lobato a descrevia como “uma velha com aparência de jacaré”. Na TV, a Cuca virou um bicho curioso: um crocodilo de peruca loira, com uma personalidade debochada e vaidosa.

Engraçada a nossa Cuca sempre foi, mas desde que os twitteiros gringos ficaram vidrados nela, fãs começaram a surgir mundo afora. Há até um fanático (americano ou britânico, não sei) que chegou a montar uma coletânea de GIFs da vilã do Sítio.





O mais legal é a curiosidade dos estrangeiros sobre de onde teriam vindo tantas fotos e vídeos daquele “crocodilo de peruca”. As perguntas mais comuns de se ver na Internet são: “Alguém sabe de onde vem esta “crocodila”? Ela é muito engraçada”, e “Tenho visto muitos memes deste jacaré de peruca. Quem é ela?”. Está aí uma oportunidade excelente do Brasil divulgar mais a obra de Monteiro Lobato na gringa, e/ou da Rede Globo exibir o “Sítio do Picapau Amarelo” lá fora. Por que não? É um dos nossos melhores produtos.





Mas nem tudo é diversão. O blogueiro Perez Hilton acabou de lançar em seu site uma linha de camisetas com a estampa da Cuca e a seguinte frase: “Lemme see that Cucussy”. Além de camisetas, Perez também vende em sua página moletons e capas de celular com a mesma estampa das camisetas. Os herdeiros de Monteiro Lobato até estudam processar Perez Hilton pelo uso indevido da personagem. Sei não, mas, para mim, este cara deveria ser processado é pelo mau gosto, já que “cucussy” é palavrão (não posso dizer aqui o que significa, mas joguem no Google pra ver).





Foi um pega-pra-capar geral. Artistas e anônimos congestionaram as redes sociais protestando contra a atitude de Perez. “Você é um lixo humano, deveria desaparecer da face da Terra”, vociferou a apresentadora Ana Maria Braga. “Processa ele, Globo/Monteiro Lobato! A Cuca é nossa!”, escreveu o músico Lucas Silveira, referindo-se, claro, aos herdeiros do escritor e à emissora que exibiu o seriado durante décadas, e que ainda detém os direitos da personagem. O humorista Cid Não Salvo também desceu o sarrafo, afirmando que os brasileiros estavam furiosos com a piada. A ele, o próprio Perez Hilton respondeu: “Já estive no Brasil duas vezes. Adoro o povo e o país. Se alguém ficou chateado por causa desta camiseta, eu acho isso HILÁRIO!”. O blogueiro jura que tem os direitos sobre a personagem Cuca, e chama os produtos que vende de "merchandising oficial", mas essa história ainda não está bem esclarecida.




Não é por causa da tal “apropriação cultural” – senão, nenhum brasileiro poderia usar camiseta do Mickey. É o uso não autorizado da figura da Cuca (e, ainda por cima, para fazer uma piada de cunho sexual) que revoltou os usuários das redes sociais no Brasil. Mas ainda assim tem gente comemorando. Maria Cristina Lopes, que há 12 anos administra o Museu Monteiro Lobato, localizado em Taubaté, cidade natal do escritor, vê a cucamania com entusiasmo. "Monteiro Lobato soube trabalhar muito bem com a Cuca e a trouxe para muito próximo do folclore nacional. Ela é mais engraçada e irônica do que má e por isso o público se identifica. E agora que ela ficou internacional, a gente deve elaborar algum trabalho específico e as artesãs também devem aumentar os lucros", diz Maria Cristina.





É, gente! Depois de Carmen Miranda e Gisele Bundchen, o Brasil tem uma nova popstar internacional. A Cuca é diva. Nossa diva!!!



FONTES




GIF DO DIA - 29/06/2017

Você gosta do Poltrona R? Curte o trabalho que eu faço? Então me dê uma mãozinha divulgando o meu blog por aí. Não sou mendiga de likes (que nem o Pato Donald e a Margarida aí no GIF abaixo), mas amo quando meus leitores me ajudam a ganhar mais leitores, simplesmente fazendo propaganda boca-a-boca, que ainda é a melhor que existe. ❤ Ajuda aí, galera! E obrigada pela força!


DIRETO DO YOU TUBE – Banda Seminovos homenageia Chaplin em clipe

         
          Você deve conhecer a banda Os Seminovos, do músico e humorista Maurício Ricardo, do Charges.com, por causa do hit “Escolha Já Seu Nerd” (https://www.youtube.com/watch?v=QqZ3PNU7V2g), que, inclusive, tocou na novela “Geração Brasil” (2014). Por que eu estou falando deles aqui? Não só porque sou fã do trabalho deles, mas por causa do clipe da (ótima) música “Tão Fraco” (2011). Segundo os próprios integrantes da banda, a letra é uma reflexão sobre as culpas da vida moderna, que não são poucas. Fãs de Charles Chaplin, os Seminovos aproveitaram para homenagear o mestre do cinema – o clipe foi todo montado com imagens dos primeiros filmes de Chaplin, todos de domínio público. O resultado é interessante, e incrivelmente bem feito. A banda conseguiu se “inserir” entre os filmes de uma maneira que parece que eles estavam lá, dentro das histórias. O trabalho de edição é sensacional. Parabéns ao editor (que, aliás, é o próprio Maurício Ricardo!) e aos Seminovos. Coisas boas precisam ser resgatadas - e não me refiro apenas aos filmes de Charles Chaplin. Não me conformo com o fato de este clipe ter passado praticamente despercebido na época de seu lançamento.

Veja o clipe:



          Você pode baixar a música na página oficial do Charges.com. Lá tem também a letra completa. (link: https://charges.uol.com.br/musica.php?id=46

sábado, 17 de junho de 2017

DVD - SABRINA

Sabrina
Ano de produção: 1954
Direção: Billy Wilder
Elenco: Audrey Hepburn, Humphrey Bogart, William Holden.
Duração: 114 minutos
Preto & Branco
Gravadora: Paramount





Este é um filme apaixonante. Bom pra assistir com quem você ama, bom pra assistir sozinho, bom pra ver com amigos, bom de qualquer jeito. Só o nome Billy Wilder nos créditos já é garantia de filme bom – bom, não, excelente! Não ligou o nome à pessoa? Ele é o diretor de maravilhas como “Crepúsculo dos Deuses” (http://poltrona-r.blogspot.com.br/2016/07/dvd-crepusculo-dos-deuses.html) e “Quanto Mais quente Melhor” (http://poltrona-r.blogspot.com.br/2017/04/dvd-quanto-mais-quente-melhor.html), cujas resenhas você encontra aqui no blog. E como se o nome de Billy Wilder nos créditos não fosse suficiente, ainda tem Humphrey Bogart (o astro de “Casablanca”) e a musa fashion Audrey Hepburn, do clássico “Bonequinha de Luxo”. Ela é a Sabrina do título, a jovem filha de um chofer.  Sabrina e seu pai são funcionários da rica família Larrabee, e a moça observa de longe as festas maravilhosas que os patrões dão. Além de sonhar em um dia também fazer parte da alta sociedade, Sabrina alimenta uma paixão não correspondida por David (William Holden), o filho mais novo e mauriçola do casal de patrões, que a esnoba. Mas um dia Sabrina ganha uma bolsa para estudar culinária na França e se tornar a chef sofisticada que ela sonha ser (a cena do professor ensinando as alunas a quebrar ovos é hilária, e lembra um pouco os reality shows de cozinha de hoje). Ao voltar de Paris, toda sofisticada e elegante, Sabrina mal é reconhecida por David, que fica louco por ela. E não é só: ela também derrete o coração de pedra do irmão de David, Linus (Humphrey Bogart, derramando charme), um executivo que nunca tira férias e que nunca apareceu com namorada nenhuma. Os dois irmãos passam a disputar a moça, e o final dessa história é inusitado. Mesmo sendo o ícone de sofisticação e glamour que é, Audrey convence como a moça humilde que sua personagem é, e comove com sua carência e doçura – sem dúvida, a atriz que melhor interpretou aquele tipo de personagem que se convencionou chamar de “a ingênua” na história do cinema. Dá vontade de chorar no início do filme, quando ela sente vontade de cometer suicídio e ao olhar o céu e ver uma lua linda, desiste de se matar. Bogart e Holden estão impagáveis, mostrando que também sabem fazer rir (a cena da rede de plástico que Linus dá de presente para David é hilária). Os figurinos de Edith Head (a mestra!) e os cenários são lindos demais, e o roteiro, uma adaptação feita por Billy Wilder da peça “Sabrina Fair”, de Samuel A. Taylor, é um primor de ironia, debochando principalmente do excesso de riqueza e da hipocrisia da alta sociedade  – se não fosse essa ironia, aliás, “Sabrina” bem que poderia ser um filme da Disney. E sua trama é bem atual nesses tempos em que a culinária voltou a ter glamour. Uma história de Cinderela para você assistir em uma tarde chuvosa. Filme perfeito, sem defeito nenhum – eu, pelo menos, não consegui encontrar defeito. É que é Billy Wilder, e isso explica tudo.







CURIOSIDADES
“Sabrina” foi gravado num casarão de verdade, cujo dono era George Lewis. O imóvel, localizado em Beverly Hills, na Califórina, infelizmente foi demolido em 1960.
▪Durante as gravações, o clima entre Audrey Hepburn e Humphrey Bogart era tão ruim que ela quase foi substituída por Lauren Bacall. Graças a Deus não foi, porque este papel é a cara de Audrey.
▪Há uma baita polêmica quanto à autoria do (maravilhoso e ainda atual) figurino. Embora quem apareça nos créditos como figurinista seja Edith Head, há rumores de que quem, na verdade, criou os trajes de Audrey no filme foi ninguém menos que o estilista Hubert de Givenchy, que teria sido escolhido pessoalmente pela atriz. O curioso é que Edith Head levou o Oscar por melhor figurino nesse filme. Em uma entrevista dada em 1974, Edith esclareceu tudo, dizendo que desenhou as roupas de Audrey baseada em esboços feitos por Givenchy. Mas após a morte de Edith, Givenchy declarou que ele tinha criado o copiadíssimo vestido preto de Audrey, mas sob a supervisão de Edith.
▪Muitas mulheres até hoje se chamam Sabrina por causa desse filme. É o caso da comediante Sabrina Sato, que já disse em uma entrevista que seus pais escolheram seu nome por causa da personagem de Audrey no clássico. Se você, leitora, se chama Sabrina, pode ter sido uma homenagem de seus pais à Audrey também. Não custa tirar a dúvida com eles…
▪O filme teve um remake em 1995, com Harrison Ford e Julia Ormond nos papéis principais. Até que é legal, mas não chega aos pés do original. Aliás, por que as pessoas insistem em fazer remakes de clássicos? Certos filmes jamais deveriam ser refeitos, principalmente os de Billy Wilder.
#MenosRemakesMaisReprisesPorFavor


EXTRAS
▪Documentário show de bola (e LEGENDADO, graças a Deus!!!) contando a história do filme e de sua produção. É curtinho, mas bem interessante. Vale ver.
▪Seleção de fotos tipo “slide show” com imagens de bastidores. Bacaninha também.


EMBALAGEM
▪Na edição que eu tenho, é bem básica: transparente, com ilustrações internas no estojo. Este filme foi lançado no Brasil também como parte da caixa Coleção Audrey Hepburn (contendo 8 filmes da artista) e recentemente mais relançado separadamente pela Paramount (a mesma gravadora) com uma capa mais caprichadinha. A versão mais em conta, porém, é essa que eu comprei.



Trailer original do filme:





FONTES

segunda-feira, 12 de junho de 2017

GIF DO DIA - 12/06/2017


Kim Novak em cena de "Meus Dois Carinhos" (1957). Que todos os dias seja Dia dos Namorados para todos vocês! 



domingo, 11 de junho de 2017

CASAIS CLÁSSICOS FAMOSOS – COMO ELES COMEÇARAM A NAMORAR


Neste especial de Dia dos Namorados, decidi fazer uma matéria sobre como alguns dos casais mais queridos dos fãs de cinema clássico se conheceram e, claro, o seu relacionamento entre eles começou. As histórias são todas muito parecidas – a maioria dessas duplas se apaixonou durante as gravações de algum filme – mas são sempre interessantes. Selecionei aqui alguns dos casos mais bacanas de namoros famosos da Hollywood Clássica. Vejam só:


Elizabeth Taylor & Richard Burton
Sir Richard e Elizabeth se conheceram e se apaixonaram no set de “Cleópatra” (1963), o filme mais famoso dela. Ele ficou fascinado ao vê-la fazendo a famosa sequência do banho da Rainha do Egito. Momentos depois, eles deram o primeiro beijo nos bastidores. A cada cena de amor que faziam, o beijo dos dois ficava mais demorado e intenso. Isso até que o diretor Joseph Mankiewicz perdeu a paciência e gritou: “Vocês se incomodam se eu disser ‘Corta!’?”






Lucille Ball e Desi Arnaz
Desses dois figuraços tudo é engraçado, até a história de amor na vida real. Desi e Lucille nunca tinham se encontrado até serem escalados para trabalhar juntos no musical “Garotas Em Penca” (1940). Na época, ele era apenas um músico cubano charmoso e sexy, e ela uma pin-up loira e escultural. Lucille já tinha ouvido falar em Desi e no quanto ele era um amante latino irresistível. Mas a primeira vez em que se viram, ele estava desarrumado e ela não o achou tão sexy. O mesmo aconteceu com ele, ao ver Lucille com roupas esfarrapadas e um olho roxo falso... Assim que ambos se livraram da caracterização de seus personagens, no entanto, foi amor à primeira vista. 






Audrey Hepburn e Mel Ferrer
Oooooutro romance surgido nos bastidores! Em 1953, durante uma festa em Londres, Audrey conheceu o diretor e ator Mel Ferrer, com quem faria “Guerra e Paz”. O primeiro encontro dos dois, aliás, foi bem formal e profissional. Mas a verdade é que ambos estavam loucos para se conhecer. Audrey havia ficado encantada com a atuação dele no filme “Lili”; e Mel havia visto a atriz na Broadway no musical “Gigi” e se maravilhado a ponto de querer fazer uma peça com ela. Ele propôs a ela que trabalhassem juntos em uma peça chamada “Ondine”, que ele ia montar. Ela amou a idéia, e uma coisa levou à outra. Um ano depois a dupla se casou na Suíça, e passou a lua-de-mel numa fazenda da Itália, bem discretamente, como era o estilo de Audrey.






Rita Hayworth e Orson Welles
Casalzinho polêmico… O ícone da cultura nerd e a Rainha da Columbia Pictures viveram um amor (literalmente!) violento. Ao ver a famosa foto de Rita na capa da revista “Life” (sim, aquela que virou pôster e que você conhece do filme “Um Sonho de Liberdade”), Orson ficou obcecado e decidiu: “Vou me casar com esta mulher!”. A partir daí, Orson passou a persegui-la sem parar. Mas o diretor só conquistou o coração da musa quando começou a escrever cartinhas apaixonadas para ela. Deu certo: num dia de 1943, ela tinha acabado de sair de suas gravações do filme “Modelos” e os dois saíram dos estúdios e foram direto para a cidade californiana de Santa Monica, onde se casaram na Prefeitura.






Judy Garland e Vincente Minnelli
Acho que já falei sobre a história desses dois de passagem aqui no especial “Meus 15 Momentos Preferidos de Judy Garland” (http://poltrona-r.blogspot.com.br/2017/03/meus-15-momentos-favoritos-de-judy.html), mas foi bem de passagem. A estrela de “O Mágico de Oz” estava desesperada para se livrar da imagem de eterna adolescente quando ganhou o papel principal no filme “Agora Seremos Felizes” (1944). O diretor do filme, Vincente Minnelli, tinha fama de tirano, e sabia que teria que lidar com o temperamento difícil da diva. Ele começou reformulando a imagem dela, transformando-a de adolescente engraçadinha e desajeitada em uma ruiva sofisticada e adulta. E, por incrível que pareça, o criador se apaixonou pela criatura – a atitude mandona do genial cineasta com a genial atriz foi se tornando uma postura protetora e carinhosa. Eles se casaram em 1945 e a primeira filha deles, Liza Minnelli, nasceu exatos nove meses depois.






Vivien Leigh e Laurence Olivier
Laurence Olivier estava casado com a atriz Jill Esmond quando foi escalado para trabalhar com Vivien Leigh em 1936, durante as filmagens de “Fogo Sobre a Inglaterra”. E Vivien ainda era a esposa do advogado Herbert Leigh Holman. Olivier e Vivien já se conheciam socialmente, e a diva estava entusiasmada porque ia atuar ao lado de um astro tão consagrado. Ficaram íntimos durante as filmagens e a paixão foi enlouquecedora. Porém, eles mantiveram seu relacionamento em segredo até 1940, quando os divórcios de ambos finalmente saíram e a eterna Scarlett O’Hara finalmente pôde se casar com Olivier em uma cerimônia íntima em Santa Barbara, na Califórnia.






Ava Gardner e Frank Sinatra
O maior cantor de todos os tempos sempre tinha sido apaixonado pela inesquecível Condessa Descalça. Fazendo jus à fama de cafajeste, Frank Sinatra ainda era casado com Nancy quando começou a paquerar descaradamente Ava Gardner. Eles haviam se conhecido em Hollywood mesmo, quando ela tinha 18 anos. Embora já achasse linda, Frank decidiu se contentar em admirá-la de longe. Durante a Segunda Guerra Mundial, também em Hollywood, os dois se reencontraram. Ava era vizinha de um compositor amigo de Sinatra. Dias depois o cantor e a atriz se encontraram por acaso. Ele disse: “Ava, vamos ser amigos. Quer jantar comigo hoje à noite?”. Com uma voz daquela, quem resistiria? Dizem os haters (sempre eles...) que o primeiro reality show de todos os tempos foi o namoro de Frank e Ava, pois a imprensa e os fotógrafos (e, consequentemente, o público) seguiam o casal o tempo todo e não o deixavam em paz – e assim foi, até os dois se casarem, em 1951.





FONTES