terça-feira, 30 de agosto de 2016

FRASES - AS MAIORES “MITAGENS” DOS MITOS DO CINEMA ANTIGO

          Eles deixaram como herança para a cultura pop um trabalho fantástico. Deixaram, também, declarações bombásticas na imprensa. Com vocês, as frases mais lacradoras de alguns dos grandes ídolos da Velha Hollywood. Lá vai:



“São as boas meninas que escrevem diários. 
As más nunca têm tempo para isso.”
TALLULLAH BANKHEAD

              




“Por que eu sou tão boa em interpretar piranhas? Acho que é porque eu não sou uma piranha. Talvez seja por isso que a Srta. Crawford só interpreta damas.”
BETTE DAVIS, sobre sua rivalidade com Joan Crawford               





“Se você obedece todas as regras, perde toda a diversão.”
KATHARINE HEPBURN





“Jamais saio de casa sem estar parecendo Joan Crawford, a estrela de cinema. Se você quer ver a garota da casa ao lado, vá até a casa ao lado.”
JOAN CRAWFORD





“A única razão para se ter dinheiro é poder mandar um cara influente para aquele lugar.”
HUMPHREY BOGART





“Estou feliz porque precisaram de quatro atrizes para me substituir.”
RITA HAYWORTH, quando um repórter perguntou como ela se sentia por ter perdido o posto de sex symbol para Marilyn Monroe, Ava Gardner, Elizabeth Taylor e Kim Novak





“A tarefa mais árdua que as crianças encaram hoje em dia é aprender boas maneiras sem presenciar nenhuma.”
FRED ASTAIRE





“Daria para sustentar a economia do Oriente Médio!”
LUCILLE BALL, sobre o quanto ela gastava por ano apenas com tintura para o próprio cabelo





“A vida seria maravilhosa se soubéssemos o que fazer com ela.”
GRETA GARBO




“Eu não queria ser dançarino... Mas aos 14 anos, eu descobri as garotas. E naquele tempo, o único jeito de abraçar uma garota era dançar. Dançar era paquera.”
GENE KELLY





“Se você deseja criar um final feliz, isso dependerá, é claro, de em que ponto você irá parar a sua história.”
ORSON WELLES





“Atuar é a expressão de um impulso neurótico. É uma vida de vagabundo. O principal benefício que a carreira de ator me proporcionou foi o dinheiro para pagar minha psicoterapia.”
MARLON BRANDO





“Tenho o mau hábito de não ser capaz de ter um caso com um homem sem estar apaixonada por ele.”
JUDY GARLAND





“Eu acredito na Censura. Fiz uma fortuna graças a ela.”
MAE WEST





“Tenho alguns sentimentos bem pessoais sobre política, mas não me meto nesse assunto porque já faço comédia.”
JERRY LEWIS





“Para mim bastam um sofá confortável, um cachorro, um bom livro e uma mulher. Aí, se você puder levar o cachorro para passear e ler o livro, eu posso me divertir um pouco.”
GROUCHO MARX


sexta-feira, 26 de agosto de 2016

DVD - GRANDE HOTEL

Grand Hotel
Ano de produção: 1932
Direção: Edmund Goulding
Elenco: Joan Crawford, Greta Garbo, John Barrymore, Lionel Barrymore.
Duração: 112 minutos
Preto & Branco
Gravadora: Warner-Folha





Escrever sobre “Grande Hotel” exige coragem. Afinal, milhares de textos já foram feitos sobre este filme, e por gente bem mais talentosa e estudada do que eu. Porém, o objetivo deste blog não é produzir análises filosóficas profundas ou geniais, e sim fazer o grande público perder o medo dos clássicos do cinema – e a única forma é falar sobre eles de maneira acessível. Então, vamos lá. Há muito o que dizer sobre esta jóia de 1932 (não confundir com o chatérrimo filme de 1995, “Four Rooms”, que recebeu, sei lá por que, o mesmo título em português). Mas vamos começar pela origem do roteiro. Ele foi baseado em um best-seller meteórico de mesmo nome, lançado na Alemanha em 1929 e escrito por Vicki Baum, uma ex-camareira de hotéis de luxo. O livro foi adaptado para o teatro e fez um estrondoso sucesso, o que levou a MGM a comprar os direitos para transformar a trama em uma superprodução. Vicki, aliás, é uma das autoras do roteiro do filme. Em matéria de elenco, “Grande Hotel” reuniu o maior time de craques já escalado por Hollywood para um mesmo filme até então. Greta Garbo, na época com 27 anos, não só era considerada a melhor atriz do seu tempo, mas era também a mulher mais famosa do mundo, adorada nos quatro cantos do planeta pelo seu estilo único de interpretação e suas grandes atuações em clássicos como “Anna Christie”. Já era, inclusive, chamada de “A Divina” pela imprensa. A polêmica estrela Joan Crawford, aqui jovem, linda e em início de sua fenomenal carreira. Os irmãos John e Lionel Barrymore (sim, eles são parentes de Drew Barrymore, respectivamente avô e tio-avô dela), um consagrado como galã, o outro não tão bonito mas igualmente talentoso (se não mais). O camaleônico ator Wallace Beery, ótimo como comediante e também pioneiro como empresário. Para diretor, foi escalado o inglês Edmund Goulding, que já havia trabalhado com outros monstros sagrados da época, como Bette Davis e Tyrone Power. Coube a ele a árdua missão de comandar um elenco top de linha (e muitas vezes difícil de lidar) em uma produção cara, cuja trama, ambientada na Alemanha pré-Hitler, entrelaçava as vidas de um grupo de personagens extremamente ricos e interessantes. Greta Garbo interpreta Grusinskaya, uma bailarina russa deprimida e em fim de carreira, que não encontra mais motivos para viver. John Barrymore é o charmoso Barão Von Geigern, que vive um romance com ela. Joan Crawford dá show de atuação como Flaemmchen, uma secretária moderna, independente e “avançadinha” para a época, que também se envolve com o Barão, mas sofre o assédio do chefe, o ambicioso Preysing (Wallace Beery). Lionel Barrymore, sensacional, é Otto Kringelein, o sujeito beberrão que se descobre à beira da morte e resolve passar seus últimos dias de vida em uma farra nababesca como hóspede do luxuoso hotel. Kringelein, aliás, trabalha na empresa de Preysing. Há ainda outros personagens interessantes, como o Doutor Otternschlag (Lewis Stone), na opinião de quem o Grande Hotel é um local onde “as pessoas vem, as pessoas vão, e nunca acontece nada”. E nunca é demais lembrar: é neste clássico que Greta Garbo diz a frase que a tornou famosa: “I want to be alone!”. “Grande Hotel” foi um fenômeno cultural, estético e cinematográfico em sua época. A forma como as histórias se misturam e se encaixam influenciou inúmeros profissionais das gerações seguintes, inclusive – e principalmente – autores de novelas da TV. A fotografia explora a arquitetura do hotel, tão rocambolesca e deslumbrante quanto o enredo, e que talvez seja uma metáfora da confusão mental dos personagens. Os ângulos de câmera também são interessantes, nos dão a impressão de que estamos espiando a vida daquela gente. Trilha sonora impecável, principalmente a colagem de músicas da abertura. Como eu disse, todo o elenco é, de fato, espetacular. Mas gente, o que é Greta Garbo atuando? É algo que simplesmente não pode ser descrito, tem que ser visto. Ela tinha uma força em cena que era realmente fora do normal. Os gestos, o olhar, a voz, tudo o que fez dela uma referência como atriz está aqui, na performance dela neste filme. “Grande Hotel” tornou-se um estrondoso sucesso de bilheteria, agradando tanto ao público quanto à crítica. E serve como referência até hoje para inúmeros criadores, tanto do cinema quanto da televisão, e até da literatura. Não é para menos. Envolve o público e captura sua atenção de um jeito especial, que parece que o espectador está lá, junto com os personagens, vivendo tudo aquilo. Enfim, sabe aquele papo de “filme-experiência”? “Grande Hotel” é exatamente isso – embora tenha sido feito numa época em que a expressão ainda nem era usada.





Curiosidades:
“Grande Hotel” foi o único vencedor do Oscar de Melhor Filme a não receber indicação para nenhuma das outras categorias de premiação do Oscar.
● O  maravilhoso hotel onde o filme foi gravado nunca existiu na vida real, infelizmente. Ele era cenográfico, e foi montado dentro dos próprios estúdios da MGM, especialmente para a superprodução. O responsável, o renomado cenógrafo Cedric Gibbons, utilizou um orçamento que nem era exagerado para a época, mas conseguiu dar um realismo espantoso à sua criação.
● Como as personagens de Greta Garbo e Joan Crawford não se cruzam em cena alguma, as duas atrizes puderam gravar suas participações no filme em dias separados – o que foi bom, pois elas não se davam bem na vida real.
● Embora a trama se passe toda na Alemanha, o personagem de Wallace Beery é o único que fala com sotaque germânico no filme.
● Assim como sua personagem, Greta Garbo precisou vencer o medo do palco para se tornar artista – e mito.

EXTRAS DO DVD: Um banquete. Tem documentário sobre os bastidores, trailers originais, cinejornal com reportagem sobre o lançamento do filme no Chinese Theatre, e uma curiosidade para os mais nerds: o curta-metragem “Nothing Ever Happens”, que é uma sátira ao filme. Uma vantagem abençoada é que todos os extras são legendados, coisa rara até mesmo em extras de DVDs de supersucessos atuais.

Embalagem: A versão que eu tenho é a lançada pela Folha de São Paulo na Coleção Clássicos do Cinema. Acompanha um livro extremamente interessante sobre o filme, com textos e ilustrações de primeira qualidade. Uma outra versão, porém, saiu no Brasil, com embalagem simples. Eu não sei se o conteúdo é o mesmo da versão que eu tenho, mas quem puder comprar a edição especial da coleção da Folha sai ganhando.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Direto do You Tube - 39 ANOS SEM ELVIS

Em agosto de 1977, o mundo perdia o DIVO Elvis Presley, o insubstituível Rei do Rock. Este vídeo é um trecho do lendário show que o cantor fez em 1968 para a emissora de TV americana NBC - aquele mesmo, em que ele se apresenta com o famoso traje de motoqueiro. A música é "If I can dream". De chorar e de arrepiar. Detalhe: tudo isso é voz mesmo; não é playback, não. 






domingo, 14 de agosto de 2016

FELIZ DIA DOS PAIS AOS MEUS LEITORES!

          A ideia não é original - todos os blogs sobre celebridades fazem isso. Mas decidi homenagear o Dia dos Pais garimpando e postando aqui uma seleção de fotos de papais inesquecíveis com suas crianças. Quero dedicar esta matéria ao meu pai, que não está mais entre nós. Ele "foi embora" em 1997, mas é uma das razões deste blog existir. Feliz Dia dos Pais a todos!

Elvis Presley, a esposa Priscilla e a filha Lisa Marie, bebezinha


Os atores Mel Ferrer e Audrey Hepburn com o pequeno Sean


Charles Chaplin e Victoria, uma de suas crianças, na Suíça


Sempre fazendo palhaçada, Jerry Lewis brinca com o filho, Gary


Tarde na piscina: Orson Welles revelando o lado paizão com Rita Hayworth (então sua esposa) e a filha dos dois, Rebecca "Becks" Welles


Especialista em contar histórias para crianças, Walt Disney distrai suas duas meninas, Diane e Sharon, lendo um livro


Desi Arnaz e a mulher, Lucille Ball, com dona Lola (mãe dele, à esquerda) e dona Dee Dee (mãe dela, à direita) no dia do batizado do aguardado Desi Junior


Lindinhos! Vincente Minnelli e a filha (e futura diva) Liza Minnelli, que é a cara dele, mas herdou o vozeirão da mãe, Judy Garland, e o talento dos dois


Família orgulhosa! Frank Sinatra com a esposa Nancy e os filhos, Nancy e Frank Jr. (Detalhe: o Frank pai é o que está em pé)



domingo, 7 de agosto de 2016

MEUS 15 MOMENTOS PREFERIDOS DE LUCILLE BALL

          Desde criança eu sou muito fã dela. Ontem ela estaria completando 105 anos de idade se estivesse viva. E não é só isso. Graças a ela o meu blog obteve as primeiras 100 visualizações em um texto. Então, resolvi montar uma seleção com os 15 momentos mais espetaculares da eterna dama do humor, Lucille Ball (1911-1989).



1- A afanadora de chocolates
Em um episódio clássico de “I Love Lucy”, ela e sua amiga Ethel (Vivian Vance) arranjam um emprego em uma confeitaria. Só que as duas estão morrendo de fome, e não se controlam ao serem colocadas para trabalhar na linha de montagem de chocolates. E o que acontece é uma cena inesquecível, que a própria Lucille declarou ser a favorita de toda a sua carreira.



2 – Abordando Bob Hope em "Fancy Pants"
Lucille Ball e o amigo Bob Hope fizeram inúmeros filmes juntos, a ponto de todo mundo se perguntar se eles tinham um caso (coisa que, aliás, os dois sempre negaram). Em um dos primeiros filmes, "Um Conde Em Sinuca", de 1950, ela interpreta uma jovem mimada que se apaixona pelo personagem dele, um impostor. Adoro esta cena, em que Lucille, figuraça como sempre, aborda o também figuraço Hope, com a canção Fancy Pants (que, aliás, é o título original do filme).



3 – Instalando um chuveiro
Esta aqui quase causou um acidente na vida real – Lucille por pouco não morre afogada e foi a colega Vivian Vance (Ethel) quem a salvou. A cena, em preto-e-branco mesmo, foi ao ar em um episódio do “Show da Lucy”, no comecinho dos anos 60. Imagine as duas loucas fazendo a instalação caseira de um chuveiro na casa da Lucy. Só poderia resultar em desastre – literalmente.



4 – Revivendo a parceria com Gene Kelly
Lucille Ball atuou em parceria com o gênio lindo Gene Kelly no filme “Dubarry Era Um Pedaço”, de 1943, auge da carreira dela como pin-up girl (https://www.youtube.com/watch?v=GvJC14UpGpc). Ambos ficaram amigos desde então. Esta participação aqui ela fez no show de Gene em 1978. Os dois cantam o maior hit dela, Friendship (que, aliás, ela define como “a única canção que o compositor Cole Porter se arrependeu de ter feito”, pois foi um tremendo sucesso, e onde ela ia o público exigia que ela cantasse essa música). Eles haviam interpretado a canção juntos no filme (https://www.youtube.com/watch?v=Qm1AZOmNxbw). A surpresa maior, porém, foi quanto à forma física da humorista. Punha muita garotinha no chinelo – mais do que você imagina!



5 – Dançando hula-hula – e deixando os homens bobos
Muita gente não sabe, mas Lucille Ball começou a carreira como pin-up, graças ao corpão, claro, e ao talento para dançar e cantar. Neste momento clássico do filme “Dance, Girl, Dance”, de 1940, as jovens divas Lucille Ball e Maureen O’Hara estão fazendo um teste para emprego em um “show-bar”. Louca para ser escolhida, Lucy mostra o seu poder dançando uma coreografia havaiana. Mas o melhor é ver a expressão no rosto dos rapazes - dinheiro nenhum compra! 



6 – Jitterbug Bite
Também em “Dance, Girl, Dance”, a jovem Lucille já provava que sempre foi engraçada, embora o filme fosse dramático. Nem é preciso entender a letra - a expressividade corporal e facial da artista tornam isso desnecessário. 



7 – Bancando a professora de Shirley MacLaine
Aos inacreditáveis 66 anos de idade, Lucille participa do especial de TV de Shirley MacLaine. Em um dos números, ela “ensina” Shirley a dançar e cantar direito. E mostra que nunca, jamais, perdeu seu espírito pin-up. E, como se fosse pouco, o corpaço da comediante dá de dez no da estrela do show, 23 anos mais jovem.



8 – Revelando ao maridão que ele vai ser papai
Na vida real ambos já sabiam, é lógico. Mas nesta cena linda e emocionante de “I Love Lucy”, a personagem Lucy Ricardo conta ao seu esposo, o músico Ricky Ricardo (Desi Arnaz, casado com Lucille de verdade na época), que está grávida de um filho dele. A canção We’re having a baby, my baby and me fez um sucessão pelo mundo. Preparem os lencinhos!



9 – Ganhando uma massagem do Schwarzenegger
No filme “Happy Anniversary And Goodbye”, de 1974, Arnold Schwarzenegger e Lucille Ball contracenaram, e, claro, a parceria improvável fez o público rir muito. Principalmente quando o Schwarza usa de toda a sua “delicadeza” para fazer uma massagem relaxante na nossa heroína. Pobre coitada!



10 – Cuban Pete
Lucy & Desi reproduziram, neste episódio de “I Love Lucy”, um número que ambos faziam em seus shows ao vivo, antes mesmo que o seriado existisse. A música você conhece do filme “O Máskara”, com Jim Carrey, repleto de referências à Hollywood Old School. Mas na interpretação de Lucy e Desi, ela se torna ainda mais especial. Detalhe: ao contrário do que muitos pensam, Lucille Ball não tinha realmente esta voz de criança; ela a fazia, pois sabia cantar de verdade e tinha voz de mulher adulta. Mas se para cantar já é preciso ter talento, imaginem para fingir que não sabe cantar! Por esse e outros motivos eu sou tão fã da Lucy.



11 – Levando um banho de farinha
Em 1954, Lucille Ball e Desi Arnaz fizeram juntos o filme “Lua de Mel Agitada”, em que interpretavam um casal que saía de lua-de-mel em um motor-home, coisa supermoderna para a época. As duas melhores cenas: os dois cantando juntos na estrada, e o fenomenal banho de farinha que ela toma dentro do veículo enquanto ele está distraído na direção.



12 – Viajando de avião pela primeira vez
Lucille tinha uma coisa que eu amo, e que Roberto Bolaños e Chico Anysio tinham também: a observação do cotidiano, um dom para encontrar o lado ridículo das pessoas e retratar relacionamentos humanos com deboche e inteligência. Infelizmente, não encontrei este vídeo em português, mas resolvi colocá-lo nessa lista assim mesmo, pois é um dos meus momentos favoritos de toda a carreira da Lucille Ball. Nesse episódio do seriado “Show da Lucy”, exibido pelo SBT nos saudosos anos 80, ela ganha em uma promoção uma viagem para Londres. Acontece que ela nunca havia andado de avião na vida. Sem noção como de costume, ela deixa todos os passageiros malucos, principalmente seu chefe (Gale Gordon), que tem a falta de sorte de viajar ao lado dela. Não me canso de rever este episódio, pois ele (lamentavelmente) não envelheceu nem um pouco.



13 – Sempre hilária quando bêbada
Ninguém interpretava uma pinguça como Lucille Ball. Difícil escolher o momento mais engraçado em que ela faz papel de alguém que está doidaça de álcool, mas este trecho do “Show da Lucy” é outro que está no meu coração. Mr Mooney, ou, no Brasil, Seu Motta (o maravilhoso Gale Gordon), o chefe de Lucy, pede que ela experimente um anel que ele vai dar de presente à esposa. Só que o anel entala no dedo da pobre funcionária. A situação é agravada pelo fato de que Lucy bebeu além da conta. Show de interpretação da humorista, como sempre.



14 – Errando na receita
Confesso que eu, quando me meto a cozinhar, me sinto igualzinha a ela! Lucy e Ethel, a amiga sensata que ela sempre arrastava para suas maluquices, sempre provocavam risos em suas cenas na cozinha. Com o QI de uma paçoca, Lucy Ricardo inevitavelmente fazia besteira. Imagino que isso, nos anos 50 e 60, deveria ser ainda mais hilário para o público, pois naqueles tempos a mulher que não soubesse “pilotar o fogão” era vista como um zero à esquerda. Aqui, um trecho de “I Love Lucy” em que as duas figuraças resolvem fazer pão. Lucy sugere que elas acrescentem mais fermento à massa para que a receita renda. É claro que acontece um desastre!



15 – Dando show como musa da Geração Pin-up
Lucille Ball foi uma das poucas atrizes da chamada Era das Pin-Ups que conseguiram se reinventar e permanecer na mídia depois desta onda. O motivo foi o fato de ela ter nascido engraçada. Na época em que fez o filme “Quem Manda É O Amor” ao lado do amigo Van Johnson (que você já deve ter visto em participações nos seriados dela) e de outra pin-up diva, Esther Williams, Lucy estava fazendo sua transição de musa dos calendários, pôsteres e musicais para futura rainha do humor. Porém, a graça sempre esteve presente em seu trabalho, e seu domínio de cena sempre foi impressionante. Isso para não falarmos de sua expressão facial e corporal nata. I love Pin-Up Lucy!!!



          Certa vez, Lucille Ball declarou: "Eu não sou engraçada. O que eu sou é corajosa." Para mim ela era as duas coisas. E era muito mais. Fica aqui minha homenagem de fã à artista mais versátil que a mídia mundial já teve. Uma mulher engraçada, corajosa e bem à frente da sua época.


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

GIF DO DIA - 04/08/2016

"Toma, toma, toma!!!" Jerry descontando em Tom toda a sua raiva. E mostrando (de novo!) que nem sempre o mais alto é o mais esperto - ou mais forte.