sexta-feira, 11 de maio de 2018

HOMENAGEM ÀS DIVAS MÃES 2: MAIS FOTOS DE ATRIZES CLÁSSICAS COM SEUS FILHOS


          Uma das postagens mais acessadas deste blog foi “Homenagem às Divas Mães” (http://poltrona-r.blogspot.com.br/2017/05/homenagem-as-divas-maes.html), publicada em 15/05/2017; ela havia atingido 641 visualizações até o fechamento desta matéria! Como na época eu tinha escolhido um número muito grande de fotos bacanas e não deu para colocar todas, decidi fazer uma Homenagem às Divas Mães em 2018 também. Espero que vocês gostem tanto quanto, ou ainda mais!


Não tem como não sentir uma nostalgia da infância ao ver essa foto: Doris Day preparando seu filho Terry Melcher para ir à escola.



A carinha da neném não nega. É a grande Liza Minnelli, ainda pequena, no colo da mamãe Judy Garland.



Não tem jeito, ela está sempre por aqui... Lucille Ball, a diva do humor, é toda alegria mimando a pequena Lucie no bercinho.



Jayne Mansfield em momento brincadeira com seus dois filhos: Tony e a futura estrela Mariska Hargitay.



Família real: Grace Kelly, princesa de Mônaco, e seu filho do meio, Albert.



E falando em princesa, olha ela aqui: Rita Hayworth, quando ainda nem sonhava em se tornar a Princesa Margarita Khan do Paquistão, lendo para a pequena “Orsonzinha”, digo, Rebecca Welles.



Em 1958, a ex-estrela infantil Shirley Temple fez esta foto com os filhos Charley, Susan e Lori, todos de quimono.



Lauren Bacall teve dois lindos moleques de seu casamento com Humphrey Bogart: Leslie e Stephen. Não são a cara do pai?



Deborah Kerr baba pela caçula bebezinha Francesca, sob o olhar (meio confuso) da filha mais velha, Melanie.



A Mulher Maravilha também é mãe! Olha a sempre linda Lynda Carter com James e Jessica.



Duas queridas do público fã de filmes antigos, e que hoje estão juntas no céu: Debbie Reynolds e Carrie Fisher.



Feliz Dia das Mães a todos os leitores!



FONTES das fotos:

Google e Pinterest

GIF DO DIA - 11/05/2018

“POW!” Atendendo a pedidos, aqui vai um tiro do John Wayne.



terça-feira, 8 de maio de 2018

“MAS ISSO NÃO É DO SEU TEMPO...” RELOADED – Por que AINDA precisamos falar sobre esse assunto




Foi com uma mistura de alívio e felicidade que eu recebi uma enxurrada de elogios ao meu texto “Mas isso não é do seu tempo... AS 10 COISAS MAIS IRRITANTES QUE UM FÃ DE CINEMA ANTIGO É OBRIGADO A ATURAR” (http://poltrona-r.blogspot.com.br/2017/03/mas-isso-nao-e-do-seu-tempo-as-10.html), que eu publiquei  em 17 de março de 2017 – caramba, tá fazendo um ano e ainda tá rendendo! Uma pá de gente se identificou com o que eu falei no texto, e disse que eu tinha expressado exatamente o sentimento deles. E eu achando que ia levar pedrada por me manifestar a esse respeito!

Mas não foi por isso que eu resolvi retornar a esse tema, e sim porque, lendo os comentários de pessoas nos vídeos a que eu assisto no You Tube (sim, eu gosto de perder tempo lendo os comentários do You Tube), vejo muita gente, principalmente molecada menor de 18 anos, se dizendo constrangida por confessar que gosta de um filme ou de uma banda de outra época. Coisas do tipo “Nem meus pais eram nascidos quando esse filme foi lançado, mas ele é maravilhoso” ou “As músicas desse grupo são infinitamente melhores que as do ... (complete com o nome de uma banda que está na moda atualmente)” ou “Tenho vergonha de falar, mas eu amo este desenho animado, apesar de ele ser muito velho”. Ou ainda: “Quem, além de mim, está ouvindo isso em 2018?”. E o mais surpreendente é que boa parte destes comentários são em inglês, e alguns são até em espanhol. Como esse negócio de “não é do meu tempo, então eu não tenho o direito de gostar” me irrita demais, percebi que eu tinha deixado alguma coisa inacabada naquele meu texto e que, portanto, eu precisava retomar – e urgente! – esse papo com vocês.




Uma das grandes pragas da mentalidade comum é essa história de que só se pode apreciar uma obra de arte se ela for recente ou da sua época. Eu digo “praga” porque isso é uma ideia que as pessoas assimilam e aceitam sem jamais questionar, até porque quem ousa questionar é ridicularizado sem dó e, às vezes, até apanha. Pois eu nunca, jamais, pensei dessa forma. Fui criada lendo, vendo e ouvindo obras maravilhosas de todas as épocas – da minha época, inclusive. E nunca, jamais, me envergonhei por curtir coisas que não são do meu tempo. É claro que eu era fã de artistas e obras do meu tempo, mas não de tudo o que era do meu tempo. Aquilo que estava na moda e eu não curtia, eu não me obrigava a curtir simplesmente porque estava na moda.

Acredito que essa postura de “só posso ser fã se está na moda ou é do meu tempo” é de uma burrice colossal. Primeiro, porque faz com que o conhecimento das pessoas se limite ao que é da época delas. Segundo, porque faz com que as gerações se unam ainda menos do que já estão se unindo. O gosto por um artista ou um filme, música ou livro que fez sucesso na época dos seus pais ou avós faz com que eles tenham algo para compartilhar com seus filhos e netos. Uma família toda indo ao cinema junta não por obrigação, mas porque todos são fãs daquele filme, é uma bênção, não um motivo de vergonha.

O problema é que isso não interessa a todo mundo. Não interessa a certos poderosos que querem ver a população emburrecida e empobrecida culturalmente. Afinal, se eu só posso apreciar aquilo que é do meu tempo, então ninguém vai gostar de música clássica, da obra de um Michelangelo ou de teatro grego – aquilo não é do tempo de ninguém (ou, pelo menos, de ninguém que está vivo no mundo de hoje).



Existem artistas e obras que são eternos. O trabalho deles não tem época e ultrapassa barreiras de cultura e idioma. É esse tipo de obra que tem que ser preservada. Pelo amor de Deus, não estou dizendo que as pessoas não devem se atualizar e nem apreciar o que está na moda atualmente. Estou dizendo apenas que essa praga de “Não é do meu tempo, então não posso gostar” tem que ser exterminada, e urgentemente. Pelo bem da inteligência humana, isso precisa acabar.

Portanto, você que é criança ou adolescente e é esculhambado pelos seus coleguinhas que acham ridículo você ser fã de algo de outra época e não do que está na mídia do momento, diga para os babacas que te sacaneiam que essa obra moderna e descolada que eles amam jamais existiria sem essa obra antiga e careta que você ama. Pronto, acabou.


FONTES (Ilustrações)




DIRETO DO YOU TUBE: Olivia e Travolta, 24 anos depois


Este videozinho poderoso foi gravado em 2002, durante o show de lançamento do DVD de “Grease – Nos Tempos da Brilhantina”. Eu juro, achei que ia morrer sem ver John Travolta e Olivia Newton-John, o casal de astros do icônico filme de 1978, dividir a cena mais uma vez. Pois foi o que eles fizeram aqui, já veteranos, provando que continuam lindos e talentosos, e que a química deles continua a mesma. Aproveitem!