segunda-feira, 24 de julho de 2017

DIRETO DO YOU TUBE - RITA HAYWORTH, JOHN WAYNE E CLAUDIA CARDINALE EM VÍDEO CASEIRO

As imagens que vocês vão ver neste vídeo foram gravadas nos bastidores do clássico “O Mundo do Circo”, de 1964. Nelas, John Wayne, Rita Hayworth e Claudia Cardinale, os três astros principais, dão um tempinho nas filmagens e se divertem fazendo graça e conversando. Embora “O Mundo do Circo” fosse um filme colorido, esse vídeo foi feito em preto e branco. Há inclusive um trecho da cena em que a personagem de Rita está no picadeiro. O vídeo encerra com o circo (literalmente) pegando fogo! Fãs de Rita, fãs de Wayne e fãs de Claudia, vale dar uma espiadinha!



quarta-feira, 19 de julho de 2017

FRED ASTAIRE- 30 ANOS DO ADEUS AO MESTRE DA DANÇA




Frederick Austerlitz nasceu em Omaha, Nebraska (EUA) em 10 de maio de 1899, filho de pai austríaco e mãe alemã, ambos de origem judaica, convertidos ao Catolicismo. Aos 5 anos de idade, ele já estava no palco, dançando junto com a irmã, Adele. No ano seguinte, o pai de Frederick perdeu o emprego e se mudou com a família para Nova York, onde Frederick e Adele foram lançados na carreira artística pelos pais. As duas crianças prodígio foram aconselhadas a mudar o sobrenome para Astaire, pois lhes disseram que Austerlitz “parecia nome de batalha”. 

Frederick e Adele foram treinados em dança, dicção e canto e lançados como atores do espetáculo teatral "Juvenile Artists Presenting an Electric Musical Toe-Dancing Novelty", só com artistas infantis e adolescentes. Como Frederick era muito baixinho, fizeram com que ele usasse uma cartola para parecer mais alto. Adele e Frederick fizeram imenso sucesso, sendo considerados “os melhores artistas mirins do teatro de variedades”.






Durante a década de 1920, a dupla Fred e Adele Astaire atuou com sucesso em musicais na Broadway e em Londres. Nessa época, o talento de Fred já começava a ofuscar o da irmã, embora ela fosse talentosa também. Ele foi considerado o melhor sapateador que havia nos palcos da época, e seus movimentos, inspirados nos de dançarinos negros de jazz, impressionava não apenas os críticos, mas também as plateias. Logo Fred e a irmã foram chamados para fazer um teste (cujas imagens foram, infelizmente, perdidas, portanto, não adianta procurar no You Tube) nos estúdios da Paramount. Porém, a Paramount considerou o casal de irmãos “inadequado para atuar em filmes” (não, você não leu errado).






Em 1932, Fred e Adele resolveram encerrar a parceria, pois Adele se casou com o primeiro marido. Mesmo traumatizado com o fim da dupla, Fred resolveu, tentar o sucesso na carreira solo. Um teste feito pelo ator nos estúdios da RKO (também perdido junto com as imagens do teste) teve como seguinte avaliação: “Não sabe cantar. Não sabe representar. É careca. Possui um pouco de talento para a dança” (sim, você leu certo de novo!).






Em 1933, porém, Fred Astaire fez sua estreia no cinema em “Amor de Dançarina”, em que atuava ao lado de Joan Crawford. Como o filme (que também tinha Clark Gable no elenco) emplacou, Fred fez no mesmo ano um filme curioso, “Voando Para o Rio”, que foi realizado com um brinquedo de avião que se movia e um projetor projetando a tela fazendo a ilusão de voar. Foi neste filme que Fred fez sua primeira parceria com Ginger Rogers. Tem gente que jura que, nos bastidores, Ginger e Fred não se suportavam. Se for verdade, a desarmonia era apenas nos bastidores, porque nas telas a química era, no mínimo, perfeita. 






A partir daí, Fred Astaire se tornou o astro maior de musicais de Hollywood. Chegou a receber uma porcentagem dos lucros dos estúdios sobre as produções em que atuou, coisa extremamente rara naqueles tempos. Além disso, Fred tinha também autonomia total sobre os números de dança que criava – uma de suas exigências era que as coreografias e canções fossem totalmente integradas ao roteiro dos filmes. 






Antes de Fred Astaire, quando os dançarinos apareciam em filmes, o público via apenas closes de partes do corpo deles. Fred foi o primeiro ator-dançarino que exigiu ser filmado de corpo inteiro, nem que isso custasse ensaios intermináveis, que muitas vezes esgotavam a paciência de quem trabalhava com ele. O mais inacreditável era que, fora dos estúdios e dos palcos, Fred Astaire odiava dançar. Dizia que as danças de salão o entediavam (mais uma vez você leu certo!).






Apesar de ter estrelado clássicos como “Ziegfeld Follies” (1946), “Bonita Como Nunca” (1942), “Desfile de Páscoa” (1948), “Papai Pernilongo” (1955), “O Picolino” (1935), “A Alegre Divorciada” (1934), “Cinderela em Paris” (1957) e “Melodia da Broadway” (versão de 1940), e de ter atuado ao lado de gente tão lendária quanto ele, como Judy Garland, Gene Kelly, Rita Hayworth, Cyd Charisse, Audrey Hepburn, Lucille Ball e a própria Ginger Rogers, Fred só foi ganhar um Oscar em 1949, “pelo conjunto da obra” (você leu certo de novo!). Para mim, isto é apenas mais uma prova de que a Academia do Oscar é medíocre e sempre foi.






Fred Astaire “foi embora” em 22 de junho de 1987, de complicações causadas por uma pneumonia. Para a gente aqui, ficou uma herança artística riquíssima, que influenciou artistas como Ryan Gosling e Michael Jackson, e continua a impressionar quem assiste, mesmo tantas décadas depois. Obrigada, Fred, por seu charme e talento que, como tão bem disse Clarice Falcão, ainda fazem nosso coração sapatear.  






Texto já publicado no site Blah Cultural https://www.blahcultural.com/



FONTES


terça-feira, 18 de julho de 2017

DVD – DE REPENTE, NO ÚLTIMO VERÃO


Suddenly, Last Summer
Ano de produção:1959
Direção:Joseph L. Mankiewicz
Elenco:Elizabeth Taylor, Katharine Hepburn, Montgomery Clift.
Duração:114 minutos
Preto & Branco
Gravadora: Columbia Tristar






Que “tapa na cara da sociedade”, que nada. Este filme é um soco no pâncreas! Junte no mesmo caldo uma milionária excêntrica e poderosa com um estranho amor pelo filho falecido, uma jovem esquizofrênica cujas lembranças são muito comprometedoras, um médico psiquiatra frio e prático e os outros habitantes de uma cidade onde ninguém bate bem, e você não terá ideia nem de metade do que é “De Repente, No Último Verão”. Insanidade, lobotomia, pedofilia, homossexualidade e até canibalismo. Raras vezes na vida você vai ver tantos temas tabus juntos, discutidos com tanta crueza, ao mesmo tempo, e na mesma produção. Só que, ao contrário das novelas da Rede Globo, onde um apanhado de assuntos polêmicos é jogado em uma mesma obra e tratado de maneira oportunista com o único objetivo de atrair público, aqui as questões controversas se entrelaçam umas nas outras e todas se encaixam perfeitamente na trama. É lógico, afinal estamos falando de uma obra de Tennessee Williams, que o próprio Tennessee adaptou para o cinema, com a ajuda de outro autor renomado, Gore Vidal. O diretor é Joseph L. Mankiewicz, o mesmo cara genial que nos presenteou com “A Malvada” (http://poltrona-r.blogspot.com.br/2017/04/dvd-malvada.html). E Tennessee + Mankiewicz = Polêmica no ar! Além dos dois autores clássicos e do diretor extraordinário, o filme tem um elencaço: Katharine Hepburn, Elizabeth Taylor e Montgomery Clift nos papéis principais. Do enredo eu não posso contar muita coisa, porque aqui neste blog não se dá spoiler e nem se faz nada para tirar a graça de filme nenhum para o público. Já que é assim, vou contar só o que eu posso: Catherine (Elizabeth Taylor), uma moça que presenciou a morte do primo, ficou tão traumatizada que enlouqueceu por causa da tragédia. A mãe do rapaz, Violet (Katharine Hepburn), uma viúva riquíssima e um tanto fora da casinha, também não digeriu ainda a perda dele. Ela acredita que a sobrinha está apenas tendo alucinações, e tenta induzir o neurocirurgião Dr. Cukrowicz (Montgomery Clift) a fazer uma lobotomia na moça, com o objetivo de acabar com a suposta loucura dela. Só que, ao começar a fazer um tratamento em Catherine, a memória dela vai voltando aos poucos. O médico descobre que as visões que ela está tendo são não apenas reais, mas também extremamente reveladoras. E o espectador descobre o chocante motivo verdadeiro pelo qual Violet quer que a cirurgia seja realizada em Catherine. A fotografia, em preto e branco, contribui para criar um clima claustrofóbico e sinistro, deixando o público tenso e perturbado. A genialidade da sequência final, em que passado e presente se misturam na tela e na mente da personagem, tem efeito poderoso sobre quem assiste. Quanto às atuações, não consegui encontrar ninguém que trabalha mal. Todo o elenco é fantástico, mas Katharine Hepburn, no papel da velha louca, é magistral como sempre, e faz com que qualquer um que assista ao filme queira matá-la de pancada. Elizabeth Taylor está impressionante como esta personagem dificílima – não sei como alguns a chamavam de canastrona. E Montgomery Clift não era apenas um homem lindo e charmoso, era um tremendo de um ator. O dilema do seu personagem mexe com o público – até onde se vai por dinheiro? Tipo do filme que rende horas e horas de debate e discussão, e que é tão atual que merecia ser exibido na televisão – se não na TV aberta, pelo menos em um canal a cabo. “De Repente, No Último Verão” é um filme difícil, mas imperdível. Assista sem preconceitos.







CURIOSIDADES
● Indicado ao Oscar de 1960 em três categorias: Melhor Atriz (Elizabeth Taylor), Melhor Atriz (Katharine Hepburn) e Melhor Direção de Arte Preto & Branco. Venceu em apenas uma – Elizabeth foi quem levou o prêmio para casa.
● Assim como eu, você deve estar se perguntando como é que a Legião da Demência, ops, da Decência, deixou passar um filme desses, extremamente ousado para a época. É simples: vários diálogos tiveram que ser cortados. E outros tiveram o vocabulário suavizado.
● O filme não foi gravado nos EUA nem no México, e sim em um estúdio da Inglaterra.
● A trama foi inspirada num fato real: a irmã do autor Tennessee Williams sofreu uma lobotomia.


EXTRAS
● Videofotomontagem com cenas de bastidores – um pouco longa, mas interessante de ver. Será que é fan art aproveitada pela gravadora?
● Pôsteres coloridos do filme, originais da época
● Fichas do diretor e dos três atores principais (oh, por que não dá pra imprimir nada disso?)
●Trailer original do filme e de outros DVDs da Coleção Columbia Classics: “Os Amores Secretos de Eva” (“Queen Bee”), “A Mulher Faz O Homem” (“Mr Smith Goes To Washington”) e “Meus Dois Carinhos” (“Pal Joey”).
● Um detalhe curioso é que o DVD possui dois lados: o Lado A contém o filme totalmente restaurado e remasterizado (tanto a restauração quanto a remasterização são excelentes); e no Lado B, o espectador tem a chance de conferir o clássico do jeitinho como ele foi lançado no cinema em 1959. Eu, pessoalmente, preferi assistir à versão restaurada, mas neste DVD os fãs mais “fundamentalistas” de cinema da Velha Guarda têm opção.


EMBALAGEM
Normal, sem luxo algum. Um filmaço destes merecia mais.



Link do Trailer: 





FONTES

DIRETO DO YOU TUBE - Comercial da Coca-Cola com Marilyn Monroe

Isso mesmo, e original! Esta propaganda da Coca-Cola é dos anos 60, época em que a estrela estava no auge, mas utiliza cenas do filme "O Segredo das Viúvas", de 1951, que esta blogueira aqui nunca assistiu. O ator que aparece no anúncio é Jack Parr. Só mesmo em tempos pré-politicamente corretos uma mulher podia ter um corpo perfeito desses e trabalhar num comercial de refrigerante, insinuando que é bom para ela. Nem eu acreditei. O melhor é a frase que ela fala no final: "Detesto homens ciumentos!"






sábado, 15 de julho de 2017

“MITAGENS 2 – A MISSÃO”: MAIS FRASES ESPETACULARES DOS ÍCONES DO CINEMA CLÁSSICO


Publicada em 30 de agosto de 2016, a matéria “Frases - As Maiores “Mitagens” dos Mitos do Cinema Antigo” (http://poltrona-r.blogspot.com.br/2016/08/frases-as-maiores-mitadas-dos-mitos-do.html) causou uma repercussão que eu não esperava, e o número de acessos a ela não pára de crescer.
Como deu certo, resolvi fazer esta matéria como uma espécie de continuação da anterior, especialmente para saciar a sede de meus leitores por mais frases lacradoras daquelas criaturas de quem você pode até nunca ter ouvido falar, mas que foram quem fez o cinema ser o que é hoje em dia. Com vocês, maaaais mitadas cinematográficas históricas!




 “Queridinha, já que é para você ter duas caras, faça com que pelo menos uma delas seja bonita”.
MARILYN MONROE





“O álcool pode ser o pior inimigo do homem, mas a Bíblia diz que devemos amar nossos inimigos”.
FRANK SINATRA





“Eu planejava ter um marido e sete filhos, mas o que acabou acontecendo foi justamente o contrário”.
LANA TURNER





“Meu único problema é arranjar um jeito de interpretar minha quadragésima mulher vadia de uma maneira diferente da trigésima-nona”.
BARBARA STANWYCK





“Eu fazia parecer que eu tinha convidado a plateia a entrar na água comigo, e dava a sensação de que estar lá era absolutamente delicioso”.
ESTHER WILLIAMS, explicando a razão do seu sucesso





“Quando um homem dá sua opinião, ele é homem. Quando uma mulher dá sua opinião, ela é uma vagabunda.”
BETTE DAVIS, uma campeã de mitagens, ironizando o machismo da sua época (Que frase atual!)





“A ideia de que a minha vida é um conto de fadas é que é um conto de fadas”.
GRACE KELLY






“É um dividendo extra quando você gosta da garota por quem você se apaixonou”.
CLARK GABLE, mostrando que não era tão diferente assim do Capitão Rhett Butler





“Preciso de sexo para ter uma pele bonita, mas prefiro fazer por amor”.
JOAN CRAWFORD





“Um cavalheiro é um sujeito que jamais fere os sentimentos de alguém sem querer”.
ORSON WELLES





“Não é conquista pessoal nenhuma ter nascido bonita”.
LORETTA YOUNG





“Dez homens à minha porta esperando por mim? Mande um deles para casa, estou cansada!”
MAE WEST, a rainha absoluta das mitagens





“Os filmes eram muito melhores na época em que eu trabalhava neles”.
RITA HAYWORTH, cheia de razão





“Qualquer garota pode ser glamourosa, basta ficar parada e parecer uma idiota”.
HEDY LAMARR






“Fui um moleque de 13 anos durante 30 anos”.
MICKEY ROONEY, ironizando o fato de ter aparência de garoto durante décadas – e de que, por isso, só lhe davam esse papel.






“Sou um diretor com estilo próprio. Se eu fizesse ‘Cinderela’, a plateia logo iria procurar um cadáver dentro da carruagem”.
ALFRED HITCHCOCK






“O segredo para permanecer jovem é viver honestamente, comer devagar e mentir a idade”.
LUCILLE BALL 

GIF DO DIA - 15/07/2017

Como hoje faz 20 anos que meu pai faleceu, e, como vocês, sabem, este blog jamais existiria se não fosse pela influência do meu pai na minha vida, eu resolvi prestar uma homenagem a ele e escolhi um gif do filme que ele mais amava, "Casablanca", com o mega-ídolo dele, Humphrey Bogart. Obrigada por tudo, pai. Saudades das tardes e madrugadas vendo filmes juntos. Que Deus te ilumine, onde quer que você esteja.




quinta-feira, 6 de julho de 2017

DVD – BONITA COMO NUNCA


You Were Never Lovelier
Ano de produção: 1942
Direção: William A. Seiter
Elenco: Fred Astaire, Rita Hayworth, 
Xavier Cugat, Adolphe Menjou.
Duração: 97 minutos
Colorido/ Preto & Branco
Gravadora: Classicline







Há exatamente 30 anos o cinema ficava mais triste, mais pobre, menos inteligente. O mundo perdeu dois grandes ícones da melhor fase de Hollywood em 1987Rita Hayworth e Fred Astaire. E com diferença de pouco mais de um mês entre a partida de um e de outro. Não sei o que eu posso dizer aqui que eu já não tenha dito sobre essa dupla sensacional, mas escolhi este filme, com Fred e Rita juntos, para homenagear ambos ao mesmo tempo. É o tipo de produção que faz bem para a alma, com elenco de primeira, direção impecável, trilha sonora sensacional (composta por dois caras geniais e executada pela orquestra de um cara genial) e números de dança que nunca, nunca na sua vida você vai ver alguém fazer igual. Certo, você já deve ter visto esses números de dança em vídeos no You Tube, mas aqui você vai vê-los com a música original e, melhor ainda, dentro do contexto de uma história deliciosa, doce como aquelas balas do nosso tempo de infância, quando clássicos desse naipe eram exibidos na Sessão da Tarde Que Prestava. A trama é ambientada (só ambientada!) em Buenos Aires. Eduardo Acuña (Adolphe Menjou) é um magnata argentino que tem quatro belas filhas, a mais velha delas já casada. Só que ele exige que elas se casem por ordem de idade. E a segunda filha, Maria Acuña (que por acaso é a Rita Hayworth), não tem a mínima vontade de subir ao altar, para desespero das duas irmãs, Cecy (Leslie Brooks) e Lita (Adele Mara). Como o pai só libera as duas filhas mais novas para casarem se Maria arranjar um marido, e as caçulas estão cansadas de ser solteiras, eles bolam um plano: Eduardo passa a enviar flores e escrever cartas para Maria, dizendo que é um admirador secreto. Maria cai na armadilha. Para complicar ainda mais a situação, o artista americano Robert Davies (que por acaso é o Fred Astaire) chega à Argentina para fazer um show e se encanta por Maria, e ela passa a acreditar que Robert é o autor das cartas misteriosas. Onde isso vai dar? Bem, vejam o filme. Os números de dança, regados à música de Jerome Kern & Johnny Mercer interpretada por Xavier Cugat e sua orquestra, são espetaculares (a cena de Fred Astaire dançando um “tango-sapateado” no escritório é coisa fora do normal). Gus Schilling, como o atrapalhado Fernando, é o alívio cômico da trama. Roteiro bem escrito e números de dança que se encaixam na história, em vez de serem aqueles “tapa-buracos” que só enchem a paciência do espectador. Rita Hayworth, em um papel pouco comum em sua carreira (o de mocinha boazinha), dá show assim mesmo, tanto de dança quanto de interpretação, vivendo uma personagem que hoje até poderia ser tachada de feminista, pois aparentemente é independente e não quer se prender a homem nenhum – mas só aparentemente. A genialidade de Astaire parece não ter limites: além de ser um baita ator que cantava muito bem e dançava absurdamente, ele ainda tocava violão, e bem! Os figurinos de Rita vão deixar a mulherada louca de inveja (eu, pelo menos, fiquei!). A restauração é de boa qualidade, tanto de som quanto de imagem, coisa rara de se ver no Brasil. Enfim, vale investir neste DVD. Uma comédia musical de costumes para ver e sonhar, sem ter vergonha nenhuma disso.







CURIOSIDADES
Embora se passe em Buenos Aires, Argentina, “Bonita Como Nunca” foi todo gravado dentro dos estúdios da Columbia Pictures. E antes que os antiamericanos venham aqui espernear, aviso que o filme é um remake de uma produção argentina, “Los martes, orquídeas”, que também era um musical, e cujo diretor era Francisco Mugica (essa nem eu sabia!).
● Fred Astaire sempre disse que Rita Hayworth foi a melhor parceira com quem ele já tinha contracenado na vida.


EXTRAS
Não tem


EMBALAGEM
Simplérrima e de bom gosto. Só me pergunto por que cargas d'água Rita Hayworth está loira na foto (colorizada) da capa do DVD, se no filme ela aparece de cabelos escuros.



Link do Trailer:





FONTES

quarta-feira, 5 de julho de 2017

TATUAGENS DE ÍDOLOS – QUANDO A ADORAÇÃO FICA GRAVADA NA PELE


Fãs alucinados por ícones do cinema clássico fazem loucuras para homenagear seus ídolos – desde colecionar objetos relacionados a eles até copiar suas roupas. Mas tem gente que acha que essas coisas não são suficientes, e decide estampar na própria pele a imagem dos artistas que admira. Durante um tempão eu fiquei coletando estas imagens na Internet até ter material suficiente para criar esta matéria. O resultado valeu a pena. Há tatuagens impressionantes de mitos do cinema das antigas, muito bem feitas e criadas a partir de fotos escolhidas com muito bom gosto.

Nenhuma dessas tatuagens é minha. E eu não conheço os donos de nenhuma delas. As imagens exibidas que ilustram esta matéria foram colhidas no Google, no Facebook e no Pinterest. e em alguns sites de estúdios de tatuagem. Ainda assim, quero parabenizar os tatuadores pelos trabalhos esteticamente perfeitos e minuciosos. Os donos das tattoos também merecem meu agradecimento, por terem postado na Internet as fotos que vocês vão ver aqui.

Agora, vamos às demonstrações de adoração (literalmente) à flor da pele pelo cinema clássico – as tatuagens de ídolos clássicos da sétima arte.


Charles Chaplin



Rita Hayworth




Marilyn Monroe




Elvis Presley




Walt Disney




Marlon Blando como Don Corleone




Audrey Hepburn




Carmen Miranda




Lucille Ball




James Dean




Judy Garland




Clark Gable & Vivien Leigh em E O Vento Levou




Gene Kelly




Humphrey Bogart




John Wayne




Frank Sinatra (fichado!)



Jerry Lewis



FONTES
https://www.modernagetattoo.com/?lightbox=image_1zle