quarta-feira, 16 de agosto de 2017

ELVIS PRESLEY – HÁ QUATRO DÉCADAS ELE NÃO MORREU



No dia 16 de agosto de 1977, a imprensa mundial anunciava: aos 42 anos de idade, Elvis Presley, o Rei do Rock, foi encontrado morto em sua casa. A notícia chocou os fãs do mundo inteiro, e vários deles cercaram a residência do artista, em Memphis, Tennessee, e fizeram vigília em sua homenagem. Foi uma das mortes mais polêmicas da história: o corpo foi achado no banheiro da casa do cantor por sua noiva, Ginger Alden. Até hoje não se chegou a uma conclusão: tem gente que diz que foi suicídio, tem gente que diz que Elvis teria sido envenenado, e tem gente que jura que o Rei do Rock está vivíssimo, passeando por aí disfarçado ou até mesmo com o rosto plastificado para não ser reconhecido. Bobagens à parte, há 40 anos um dos três maiores cantores do mundo (os outros dois são Frank Sinatra e Michael Jackson) faz falta, e muita falta.

Elvis mudou não só a História da música, mas mudou comportamentos, mudou a visão de mundo de uma geração, mudou a forma como a indústria do entretenimento via os jovens. Até 1960, não existia o que hoje chamamos de “cultura teen”. Elvis Presley foi um dos artistas que mais contribuíram para a criação de toda uma produção cultural voltada especificamente aos adolescentes, que envolvia não apenas música e dança, mas também cinema, literatura, moda e estilo de vida. Para não dizermos que ele também rompeu barreiras raciais e fez com que o rock and roll, um ritmo surgido na comunidade negra e pobre dos Estados Unidos, fosse aceito e apreciado por todas as etnias e classes sociais. E você vai saber por que nesta postagem.




De origem humilde, nascido em Tupelo, uma pequena cidade do Estado de Mississipi, EUA, ele nunca imaginou que um dia se tornaria o artista mais vendido de todos os tempos, com 61 álbuns gravados e mais de 1 bilhão de cópias vendidas em uma carreira que durou pouco mais de duas décadas. Elvis Aaron Presley veio ao mundo em 8 de janeiro de 1935 em uma casinha de dois cômodos. Ele era filho de Vernon, um caminhoneiro, e Gladys, uma operária de fábrica de tecidos. Inclusive, aí existe mais uma teoria conspiratória: como Elvis foi o único sobrevivente de um parto de gêmeos (seu irmão nasceu morto), há quem afirme que a sensação de “ter perdido metade de si mesmo” acompanhou o cantor durante toda a sua existência. O Estado do Mississipi era conhecido como um dos mais racistas dos EUA, mas um furacão que destruiu a cidade de Tupelo provocou uma união entre brancos e negros. A família Presley criou seu pequeno filho em meio a esta união, e o pequeno Elvis aprendeu com os pais a ser respeitoso com todas as pessoas, não importava sua origem. Isto teria grande influência na vida do futuro Rei do Rock. Vernon foi preso em 1937, junto com o cunhado, por estelionato, e a família foi despejada de sua minúscula casa; Gladys e o filhinho de 2 anos tiveram então que ir morar na casa dos pais de Vernon. Apenas em 1941 Vernon seria solto.




O gosto do moleque pela música surgiu muito cedo: aos 10 anos de idade, ele participou de um concurso regional, e venceu, embolsando um prêmio de (acreditem) 5 dólares, mais alguns ingressos para parques. O pai resolveu, então, lhe dar um violão de presente. Em 1948, a pequena família se transferiu para Memphis, o lugar que mais tarde Elvis tornaria famoso. Embora amasse música, o jovem cantor teve vários empregos para poder se sustentar; nas horas vagas, ele tocava violão e até arriscava algumas notas ao piano. Cantava de tudo: gospel, jazz, blues e até ópera.




Em 1953, o jovem caminhoneiro e músico amador entrou em um estúdio para gravar, meio de brincadeira, um disquinho com algumas músicas para dar de presente de aniversário à mãe. O estúdio se chamava Memphis Recording Service, e era um braço da lendária gravadora Sun Records. Sam Philips, o dono da gravadora, não acreditou no que estava ouvindo: ficou abestalhado com o talento e a voz única do rapaz. Contratou-o na hora. Reza a lenda que, antes de conhecer Elvis, Sam vivia dizendo: “O dia em que eu encontrar um branco que cante como um negro, vou ficar milionário”. E ficou mesmo.

Brancos que cantavam como negros não eram exatamente novidade (basta ver, por exemplo, Judy Garland, uma ruivinha de pele claríssima que explodiu na Hollywood da Era do Jazz, outro ritmo de origem afrodescendente). Mas eram, e ainda são, uma minoria abençoada. Para mim e para muitos autores, o melhor representante desta categoria foi, sem dúvida, Elvis Presley. E teria sido o amor do cantor pela cultura e música negras que o levou a fazer uma transformação no visual: tem gente que não sabe, mas Elvis era naturalmente loiro. Ele tingiu os cabelos de preto não apenas por razões estéticas, mas como uma forma simbólica de demonstrar sua ligação com a black music.




No dia 7 de julho de 1954, data considerada por muitos como o Dia Oficial do Rock, duas faixas gravadas por Elvis Presley, “That’s All Right, Mama” e “Blue Moon of Kentucky”, foram executadas pela primeira vez em uma rádio de Memphis. O resultado foi bombástico – as duas músicas foram incluídas na famosa parada das mais executadas da revista Billboard. “Blue Moon of Kentucky” atingiu a primeira posição e “That’s All Right, Mama” a quarta. Exatamente dez dias depois, Elvis Presley fazia seu primeiro show como profissional, em Memphis mesmo. Em outubro daquele mesmo ano, aconteceu a primeira apresentação do futuro Rei fora de Memphis – e foi na cidade de Nashville, capital da música country. Menos de um ano depois, em 1955, o contrato de Elvis foi vendido para a RCA Victor, na época uma das maiores gravadoras do mundo, e o cantor conheceu seu futuro empresário, Tom Parker. A partir daí, o sucesso foi uma bola de neve: apresentações no rádio, na televisão, e canções que estouravam nacionalmente. E muita, muita, muita polêmica.

O jeito sensual como Elvis Presley dançava e seus movimentos insinuantes no palco lhe renderam o apelido de Elvis The Pelvis. Mas também o colocaram em algumas situações embaraçosas. Certas cidades do interior dos Estados Unidos chegaram a proibir apresentações do artista, por considerá-lo uma “má influência para a juventude”. Mesmo assim, o novo ídolo que estava surgindo teve sua popularidade impulsionada pelo novo veículo que estava surgindo: a televisão.




Você já deve ter visto aquele hilário vídeo da apresentação de Elvis no “Ed Sullivan Show”, em que ele é filmado só da cintura pra cima, porque a Legião da Demência, ops, da Decência, não deixava o rebolado provocante do cantor aparecer. Mas pela histeria da mulherada que estava na plateia, dá pra imaginar bem o que estava rolando... Caso você não tenha visto o vídeo, eu o coloquei aqui. Tem 16:25 minutos de duração, mas vale cada centésimo de segundo. Na ocasião, ele cantou “Hound Dog”, um dos seus futuros clássicos, em seguida “Love me tender”, a primeira música que ele gravou, depois mais duas obras primas suas, “Heartbreak Hotel” e “Don’t Be Cruel”. A cara de embaraço do apresentador Ed Sullivan quando retorna ao palco, aos 6:39 minutos, é sensacional. Dá pra ver que o homem está vermelho de vergonha, mesmo o vídeo sendo em preto e branco. Em seguida, Elvis entra em cena de novo e dá mais uma canja com “Too Much” e “When My Blue Moon Turns to Gold Again”, duas canções menos conhecidas, e uma música religiosa, “Peace In The Valley”. Ou seja, o cara dá show do começo ao fim. O grupo que se apresenta com ele é The Jordanaires, que o acompanharia em vários shows ao longo de sua carreira. Esse episódio lendário do programa foi ao ar em 1957.




Depois disso, Elvis Presley virou uma febre mundial. Seu carisma, sua beleza e, claro, seu vozeirão provocavam histeria nas plateias adolescentes, seu visual lançava moda e seu estilo desafiava a caretice e os preconceitos da sociedade daqueles tempos. Era gente de todas as idades, raças, crenças e classes sociais virando fã do novo astro, enquanto os conservadores o condenavam e criticavam. Um fenômeno sem igual, sob todos os aspectos.

Em agosto de 1958, uma tragédia: a mãe de Elvis faleceu. Dizem que ele era muito apegado à mãe, e a morte dela fez com que ele nunca mais fosse a mesma pessoa. Em outubro do mesmo ano, aconteceu algo que poderia ter abalado a carreira do músico: ele foi convocado para lutar na Guerra da Coréia. Embora Elvis tivesse tido oportunidades de se livrar da convocação, Tom Parker decidiu aproveitá-la para fazer um marketing inusitado para a época, sabendo que a mulherada adorava um homem fardado, e que a presença de Elvis Presley no exército seria uma chance de levar a popularidade do artista para mais lugares. Sem exigir privilégio algum, o Rei do Rock lutou pelos EUA na Alemanha, onde permaneceu até 1960. Foi na Alemanha que Elvis conheceu sua futura esposa, Priscilla. Ela tinha 14 anos na época; ele, 24.




De volta da Alemanha, Elvis Presley fez uma das mais inesquecíveis e desafiadoras apresentações da sua carreira: encarou um dueto com ninguém menos que Frank Sinatra, até então considerado o maior cantor do mundo. O momento histórico foi ao ar durante o especial de Sinatra na emissora de TV americana ABC. O quadro se chamava “Welcome Home, Elvis” (Bem vindo ao lar, Elvis). Os dois divos da música e do cinema cantaram hits deles dois. Ficou sensacional. É muito talento pra pouco vídeo! Um aperitivo aqui pra vocês (com legendas, aleluia!!!):




Em 1965, os Beatles, novo fenômeno musical jovem que explodia mundialmente, visitaram a mansão de Elvis Presley e fizeram uma jam session informal com seu ídolo. Como disse John Lennon, “Antes de Elvis não existia nada”. Infelizmente, não se tem notícia de qualquer registro áudio ou vídeo dessa parceria. Que inveja de quem estava presente nesse momento! Eu queria ter assistido isso de perto...




Falando em inveja, em 1967 Priscilla e Elvis se casaram formalmente. Ela, que era a mulher mais invejada do planeta, pois já morava com o astro desde 1962, se uniu a ele em uma cerimônia realizada em um hotel de luxo em Las Vegas. Acredite, depois da cerimônia houve uma coletiva de imprensa. O casal passou a lua-de-mel em Palm Springs.

Também em 1967, Elvis Presley lançou um disco que é considerado um dos mais importantes da sua vida: o LP gospel “How Great Thou Art”, que trazia um Elvis mais maduro, mais seletivo na escolha de seus músicos e arranjos. Embora poucos apostassem no sucesso do álbum, ele foi sucesso de público e crítica, e até ganhou um Grammy.




O ano de 1968 veio com duas novidades para o Rei do Rock. A primeira foi o nascimento de sua filha Lisa Marie, em 1º de fevereiro. A segunda entrou para a História: o inesquecível especial em que o ídolo aparece usando uma roupa de couro, em estilo motoqueiro. Arrisco dizer que é um dos momentos (senão o momento) em que a voz de Elvis mais impressiona em toda a sua carreira. Embora haja boatos de que o músico estivesse sofrendo de depressão naquela fase (inclusive, ele teria traído a esposa com a estrela Ann Margret), ele não demonstra isso – brinca, faz graça e interage com a plateia. O especial, chamado “Elvis, The Comeback”, é considerado por muitos autores como o primeiro acústico da História.




A década de 1970 foi o período mais complicado da vida de Elvis Presley. Apesar de ter emplacado shows inesquecíveis como o ultra-épico “Aloha From Hawaii”, de 1973 (https://www.youtube.com/watch?v=0DB1XCyt5zA), e de ainda ter clássicos seus (como “My Way” e “Always On My Mind”) tocando nas rádios, o cantor raramente aparecia em público, preferindo ficar em casa. Apesar disso, Elvis Presley é considerado o criador do conceito de “megashow” – concordo em termos, porque shows de Elvis Presley eram shows de música. Não havia coreografias de dançarinos, cenários hollywoodianos, efeitos especiais mirabolantes e, principalmente, não havia playback. Era música de verdade, porque Elvis era um artista de verdade.

Nessa época Elvis e Priscilla Presley se divorciaram. Priscilla tomou essa decisão alegando que o marido passava muito tempo fora de casa e era infiel. A separação repercutiu na mídia e mexeu muito com o lado emocional de Elvis. Ele estava visivelmente abatido e acima do peso, e só não entrou em uma depressão ainda pior porque no ano seguinte sua canção “Burning Love” o colocou de volta ao primeiro lugar das paradas. 




Ironicamente, foi nessa fase que a voz de Elvis atingiu sua melhor forma. Não tem como não se arrepiar ao ouvir (e ver) o Rei cantando “Why me, Lord?”, ao vivo, com um grupo gospel (infelizmente, não consegui gravação melhor, mas esta, graças a Deus, é legendada! https://www.youtube.com/watch?v=4hFxHjjXxNI). Aliás, Elvis Presley começou a dar mais destaque à música religiosa neste período de sua carreira, e foi uma espécie de volta às origens – afinal, foi na igreja que ele começou a cantar.  




Em 1976, o cantor fez o que muitos fãs consideram o melhor show de sua carreira: a mega-apresentação em Pittsburgh, na noite de Ano Novo (link para você ouvir inteiro: https://www.youtube.com/watch?v=RJmf9ABYoBs). Mesmo com a saúde já debilitada, ele assinou contrato com a emissora CBS para estrelar um superespecial para o ano seguinte. Não deu tempo. O último show de Elvis aconteceu em 1977, meses antes de sua morte. É aquele em que o cantor interpreta músicas que iriam estourar mais tarde, como “Unchained Melody” e “Bridge Over Troubled Water”. Ele era um apaixonado por sua arte. Não é exagero dizer que morreu no palco.




Na madrugada de 16 de agosto de 1977, Elvis Presley se deitou para dormir. Por volta das 10 da manhã do dia seguinte, ele teria se levantado para ir ao banheiro. O que aconteceu entre esse momento e as 14h, que foi quando ele foi encontrado morto, ninguém sabe direito até hoje. Antes do falecimento do artista ser confirmado, seu corpo foi levado a um hospital próximo e examinado. A causa foi dada como sendo “colapso fulminante associado à disfunção cardíaca”. Assim que a imprensa foi dada, os fãs cercaram Graceland. O enterro do Rei do Rock aconteceu dois dias depois, com a presença de familiares e amigos, e muitos hits do ídolo sendo tocados.

  


Você deve estar perguntando: “E os filmes do Elvis?”. Sim, isto merece um capítulo à parte. A estréia do Rei do Rock no cinema foi em 1956, em “Ama-me Com Ternura”, um clássico que deu origem a uma série de produções estreladas pelo cantor. Tem gente que o chama de “canastrão”, mas eu, pessoalmente, o considero um bom ator. Os filmes de Elvis Presley seguiam basicamente a mesma linha: musicais românticos com enredos simples e divertidos, em que o ídolo sempre surgia cercado de belas mulheres em paisagens deslumbrantes e, lógico, cantando uma dúzia de seus hits. Um bom exemplo de filme do Elvis é “O Seresteiro de Acapulco”, cuja resenha você encontra aqui no blog (http://poltrona-r.blogspot.com.br/2016/12/dvd-o-seresteiro-de-acapulco.html).




Atrações fixas daquilo que eu chamo de Sessão da Tarde Que Prestava (http://poltrona-r.blogspot.com.br/2015/12/a-sessao-da-tarde-que-prestava.html), os clássicos cinematográficos de Elvis Presley eram produzidos por ninguém menos do que Hal Wallis, o gênio responsável pelos filmes de Jerry Lewis & Dean Martin (outros astros da Sessão da Tarde que Prestava). Os personagens vividos por Elvis eram heróis românticos e idealistas, e se envolviam às vezes em situações engraçadas, ótimas para que o cantor mostrasse que também tinha um talento para a comédia, que os críticos pouco valorizam até hoje. Como tudo o que faz sucesso e que é à frente do seu tempo, aliás, os filmes de Elvis Presley lotavam cinemas e atraíam espectadores de todas as idades, mas eram esculhambados sem dó pelos críticos. A fórmula deu certo até 1969, quando foi lançado “Ele e As Três Noviças”, o último filme do músico nesse estilo. Em 1970, porém, foi feito o documentário “Elvis É Assim”, que mostrava o cantor nos bastidores. Em 1972, um filme semelhante, chamado “Elvis On Tour”, foi considerado inovador para seu tempo e ganhou o Globo de Ouro.




O melhor filme do Elvis, em minha opinião, é “Feitiço Havaiano” (1961), provavelmente o maior sucesso de bilheteria do ídolo. Ele interpreta um rapaz que, embora seja filho de milionários, prefere ganhar seu próprio sustento como guia de turismo no Havaí. O roteiro ganhou o prêmio de Melhor Musical Americano, concedido pelo Writers Guild of America. As opiniões dos críticos se dividiram – nada mal por alguém que era tão atacado por eles. A diva Angela Lansbury faz a mãe de Elvis. O filme foi mesmo gravado no Havaí e ajudou a associar a imagem do cantor a esse paraíso turístico. Elvis Presley está mais lindo do que nunca, com o bronzeado artificial que o diretor obrigou o músico a fazer, para dar mais autenticidade.




A trilha sonora é sensacional. A canção-título, “Blue Hawaii”, é na verdade uma regravação de uma música de outro gênio, Bing Crosby (https://www.youtube.com/watch?v=Z1gXTZExcts). O álbum, maravilhoso do começo ao fim, esteve na lista dos mais vendidos da Billboard durante 79 semanas (!!!), sendo 20 delas em primeiro lugar. Foi indicado ao Grammy de Melhor Trilha Sonora de 1961, mas, por incrível que pareça, não ganhou.

Abaixo, eu postei um link para você ouvir o disco completo. Eu já conheço graças não apenas ao filme, mas à minha mãe, que tinha o LP e colocou certa vez para eu ouvir. Eu era criança e me apaixonei. Uma obra prima, que tem participação dos grupos The Surfers e The Jordanaires. Foi relançado em CD nos Estados Unidos em 1997 e eu adoraria ter. A faixa “Aloha Oe”, que mistura cantos havaianos com um coral estilo gospel e a voz emocionante de Elvis, ainda me faz chorar como quando eu era menina.


  

Elvis Presley, que nunca estudou música formalmente, foi um dos maiores talentos de todos os tempos. Talvez o título de Rei do Rock não fosse suficiente - ele é um dos reis da cultura pop de todos os tempos. O que importa é que ele permanece insubstituível. Não só para aqueles que viram o surgimento do rock and roll, mas para todas as gerações desde então. Thank you very much, Elvis!




 
FONTES


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